Dia 9. O último capítulo!
Alvorada às 7 da manhã, pequeno almoço tomado e pronta para deixar Prau em direcção ao aeroporto de Danang.
O Aviel lá decidiu que seria mesmo melhor ir até ao hospital em Danang para que lhe pudessem ver o pulso e confirmar se estava mesmo partido. Não teve grandes melhorias durante a noite. Quando finalmente tomou a decisão de ir, faltavam 5 minutos para o autocarro sair (o próximo só saía daí a 4 horas), por isso foi tempo de montar uma task force para ajudá-lo a meter tudo dentro das 2 mochilas no espaço recorde de 3 minutos e metê-lo no autocarro num minuto.
Entretanto já recebi notícias dele e, entre muitos agradecimentos pelos meus préstimos e paciência como enfermeira no dia anterior, deu a boa notícia de que o pulso afinal não está partido. Por isso é só uma questão de esperar uns 2 a 3 dias para melhorar e depois voltar a Prau para ir buscar a mota e eventualmente vendê-la em Danang ou em Hanoi. Os crossed fingers e a atitude positiva valeram de alguma coisa 😉
Eu e o Lai partimos em direcção a Danang e la fomos nós durante 2 horas entre plantações de chá verde, aldeias isoladas e mais paisagens absolutamente fantásticas. Ao chegar ao aeroporto ainda estive umas horas à espera do voo para Hanoi de onde partiria depois para o Laos.
Novo e último capítulo!
Sobram-me 4 dias nesta viagem, mas já estou com saudades e a planear a próxima 🙂
Na fila para o voo para o Laos conheci a minha nova companheira de viagem. Já aqui tinha referido a cumplicidade que existe entre (principalmente) mulheres que viajam sozinhas. E foi o que aconteceu com a Marjoleine, uma holandesa a viajar durante 2 meses e meio pelo Vietname, Laos e Cambodja. Passámos uma pela outra e no espaço de poucos minutos já tínhamos embarcado numa conversa que fluía como manteiga em pão quente.
Chegadas a Luang Prabang, no Laos, apanhámos o mesmo tuk tuk que nos deixou a cada a no seu hotel e juntámos-nos mais tarde para uma pizza, uma Beer Lao e muita conversa no Bar Utopia.
Este bar é um dos sítios mais cool e descontraídos em que já estive. Colchões espalhados pelo chão, zona de esplanada com bancos e mesas de pedra num jardim tropical e o espaço cheio de viajantes ansiosos por partilhar experiências com quem sente o mesmo que eles.
O recolher aqui em Luang Prabang é às 23h30 por isso a noite acaba cedo. Amanhã vamos percorrer algumas empresas de Tours aqui da zona para planearmos os nossos próximos dias.
Mas no pouco tempo em que aqui estou, já deu para perceber que por todo o lado não faltam energias positivas, conversas que fluem e um ambiente verdadeiramente boa onda.
Amanhã há mais! 🙂